quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Saudade

Na esperança que os dias passem de repente,
Sobrevivo a cada um deles sem ter norte.
Digerindo os minutos lentamente,
Arrastando a minha vida nesta sorte.

Um breve e fugaz encontro não sacia,
esta sede que me definha e consome.
As horas passam sem pressa, dolentes,
Neste tempo infinito que me é consorte.

E na ânsia de te ver, que é tão grande,
Pouso os olhos nesse cais, nessa enseada.
Passando pelas horas sem as ver,
P'ra vislumbrar a tua imagem à chegada.

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